domingo, 20 de dezembro de 2009

Caríssimos,

Para acabar de vez com hipocrisisas bacocas: existem duas formas de se ser heterossexual, sendo-o, efectivamente, ou pretendendo sê-lo.

Caso subsistam dúvidas acerca do que escrevi acima, uma das formas de as dissipar, por exemplo, passa por inscreverem-se num chat de encontros entre homossexuais e manifestar preferência por homens casados... Se tiverem coragem de levar o jogo até ao fim, poderão contatar que, efectivamente, ser heterossexual pode ser uma atitude e não uma orientação sexual real.

O que se passa na cabeça de cada um é um mistério insondável, às vezes até para o próprio. As opções de cada adulto a si dizem respeito, desde que não colidam com os direitos de terceiros. É completamente desajustado fazer qualquer tipo de discriminações de cariz sexual.

O que atrás escrevi é por demais óbvio e atrevo-me a afirmar que já é muita condescendência da minha parte ter perdido o meu tempo a afirmá-lo. Mas o objectivo justifica-o. E esse objectivo é demonstrar que não há qualquer razão para, sequer, introduzir a variável "orientação sexual" em qualquer tipo de regulamento e de lei. Será já sempre demasiado tarde o dia em que conseguirmos olhar para qualquer cidadão e considerá-lo de pleno direito independentemente de ser um homem ou uma mulher e da forma como se sente realizado sexualmente.

Chega de obscurantismo!

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