sábado, 28 de fevereiro de 2009

Cara Sofia S. Galvão,

Li o seu artigo no Expresso de dia 28 de Fevereiro e tomei a liberdade de lhe enviar estas linhas. Até há bem pouco tempo, tendo em conta a já longa história de Portugal, a esfera de actuação das mulheres na vida política, e em certos actos públicos, era extremamente reduzida. A coragem e persistência de alguns, independentemente de ser considerado assunto prioritário, levou a que as mulheres, com toda a justiça, vissem reconhecidos, quase, todos direitos e ganhassem um protagonismo, quase, igual ao dos homens. Infelizmente, ainda falta o "quase", mas por pouco tempo.

Não há momentos certos para que alguns assuntos se tornem prioritários. Nunca é cedo demais para que cidadãos cumpridores e idóneos vejam os seus direitos reconhecidos. Na minha opinião, o casamento é uma instituição em declínio e na qual não me revejo, mas não me incomoda que outras pessoas, qualquer que seja a sua orientação sexual, pensem o contrário, uma vez que isso em nada atenta contra a minha pessoa.

Grato pela atenção.

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