quarta-feira, 20 de maio de 2009

Cara Maria de Belém,

Saúde e educação são duas coisas distintas. Permita-me a metáfora, "cada macaco no seu galho".
Desconheço por que tipo de estabelecimentos de ensino optou para os seus filhos mas, estou em crer, pelas suas palavras, que não terão sido estabelecimentos públicos. Ou se foram, não posso deixar de estranhar o seu alheamento da realidade que aí se vive.
Concordo com a distribuição de meios contraceptivos nas escolas. Obviamente deverá haver um enquadramento que, por sua vez, é um reforço ao trabalho que os pais já fizeram. Jovens bem informados e bem formados não se tornam em libertinos só porque se distribuem preservativos nas escolas. Todos sabemos, e é só questão de puxar um pouco pela memória, que o interesse pelos assuntos do sexo desperta nos primeiros anos da adolescência. Se o facto for encarado com naturalidade e abordado de forma descomplexada, certamente que as opções dos jovens serão as mais sensatas. Não me parece que esconder os preservativos ou fazer um grande mistério à volta do assunto seja a solução porque, aí sim, os jovens quererão ir à descoberta e as fontes de informação poderão não ser as melhores. Cada pai/mãe que esclareça os seus filhos. A escola tratará dos filhos dos outros...

Saudações,

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